Futebol é uma paixão que move e promove todo o tipo de pessoas, indivíduos de todas as nações, religiões, etnias, crenças e ambições, porém o sucesso neste jogo advém de combinações e de simbioses entre os seus intervenientes, onde o maior responsável neste ponto no que às ligações que se criam diz respeito, é o Treinador.
Cabe ao treinador conseguir fazer com que os jogadores se aceitem, se respeitem e interajam de forma positiva para que a dinâmica de grupo se revele fundamental dentro e fora das 4 linhas, mas nem sempre é fácil...
Apesar de qualificarmos o futebol como desporto universal, é importante referir que a língua e os costumes, se não tivermos uma mente aberta e capaz de perceber o outro, podem tornar-se uma barreira difícil de derrubar, pois cada indivíduo apresenta uma forma de ser e estar diferente onde as dinâmicas de grupo, coesão e autoconhecimento se demonstram como fundamentais no futebol atual.
Por vezes, o que faz a diferença é mostrarmos ao atleta o respeito e a devida importância àquilo que são as suas raízes. Seja a sua religião, sejam os seus hábitos e costumes, sejam as suas rotinas... Devemos de dar ao jogador aquilo que ele precisa e não aquilo que ele quer...
É imperial que reine dentro das relações que se criam entre corpo técnico e jogador a base de aceitação. O atleta deve entender que o Treinador se adapta a ele, mas o contrário também é necessário que aconteça, para que exista um equilíbrio de comportamentos e haja uma harmonia constante estabelecendo-se um bom ambiente que se torne hábito e principalmente algo rotinado.
É fundamental conhecer o homem, o atleta e a sua raíz para pudermos como treinadores regar aquilo que é a sua base de desenvolvimento pessoal e desportivo.
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