O Vitória veio a Lisboa com a lição bem estudada para ferir a águia e talvez voltar a índices anímicos que lhe permitam continuar na luta pelos lugares europeus depois de uma fase menos boa. Pepa estudou a equipa de Nélson Veríssimo e pensou em explorar a falta de velocidade da dupla de centrais que se previa ser a titular.
Independentemente de Morato ser o mais rápidos dos 3 centrais mais utilizados, continua a não ser um central exímio no controlo da profundidade e a jogar do lado contrário ao seu pé dominante, ainda mais dificuldades iria ter. Por esse motivo, nos 15 minutos iniciais o Benfica viu aparecer dois lances claros de golo por parte do Vitória que caso tivessem acabado em golo, certamente iriam mudar a história deste encontro.
Odysseas salvou o Benfica e catapultou a equipa para um resultado que embora seja justo, seja também enganador.
Um meio campo com Taarabt e Meité deixava adivinhar que o Benfica iria ter dificuldades nos posicionamentos em transição e organização defensiva assim como na reação à perda da bola, contudo, os encarnados foram ganhando confiança com o passar dos minutos e com as oportunidades falhadas por parte da equipa de Guimarães e a eficácia de Gonçalo Ramos e Darwin Nuñez, a águia ficou confortável e permitiu a si mesmo corrigir os posicionamentos e melhorar com o decorrer da partida.
Vários foram os momentos em que existiram dúvidas entre Taarabt e Meité quanto às referências individuais de cada um. Algumas dessas indefinições resultaram em lances em que o Vitória aproveitou e colocou o seu plano de jogar direto nas costas do adversário em prática. Por duas vezes Estúpiñán teve a possibilidade de ser feliz e por duas vezes vacilou na cara do guarda-redes grego do Benfica.
Um plano que tinha tudo para dar, certo mas que esbarrou na ineficácia dos seus intérpretes.
Comentarios