top of page

A importância de um plano "B"

Atualizado: 25 de jun. de 2020


Fonte: FC Porto


Depois de uma primeira parte em que passou por algumas das dificuldades que tinha sentido na jornada anterior e, agora com uma resposta diferente, mas sejamos honestos, também tinha armas diferentes, o FC Porto reagiu mais cedo e conseguiu superiorizar-se ao seu adversário, resolvendo um problema de eficácia que previamente já tinha surgido.


“Ao intervalo senti que devíamos subir mais o Marega para junto do Soares, metendo o Corona e o Otávio a jogarem mais por dentro”

Sérgio Conceição (Conferência de Imprensa pós-jogo, 23/06/2020)


O F.C. Porto voltou a entrar em campo com uma estrutura de 1x4x3x3, embora com alguns jogadores com características diferentes daqueles que jogaram na Vila das Aves, no entanto, existiram dificuldades semelhantes em ambos os jogos. Com Otávio e Sérgio Oliveira responsáveis pela construção, sendo que baixavam consoante o corredor onde a bola tivesse (Otávio na direita e Sérgio mais sobre a esquerda) e Corona mais próximo a Soares. Claramente que o fator preponderante do conjunto portista não ter conseguido a vitória na jornada 27 foi a falta de eficácia, visto que teve oportunidades muito claras para fazer o golo, inclusive uma grande penalidade. Neste jogo, diante do Boavista F.C. a história foi ligeiramente diferente, pois a equipa de Sérgio Conceição estava com muitas dificuldades em conseguir ligar o seu jogo e criar espaços preponderantes para atacar a baliza adversária. Algo que foi alterado com sucesso ao intervalo.

“Estávamos a facilitar o processo defensivo do Boavista e com uma estrutura que a equipa está mais habituada, com mais velocidade e profundidade no corredor direito, com Corona e Otávio a preencherem os espaços que eu quero, não demos mais referências aos jogadores do Boavista”

Sérgio Conceição (Conferência de Imprensa pós-jogo, 23/06/2020)

Colocando Marega na frente juntamente com Soares e com Otávio e Corona a serem alas a jogar por dentro, os corredores laterais pertenceram, claramente, a Manafá e Alex Telles. Marega deu muito apoio ao lateral direito, caindo várias vezes no corredor lateral, derivado a isso, acabou esse mesmo corredor acabou por ser aquele que mais ataques viu o FC Porto exercer. Uribe e Sérgio Oliveira passaram a jogar um em função do outro, sendo que um ficava na cobertura dando mais liberdade ofensiva ao outro.


Para além das alterações estruturais visíveis dentro de campo, pareceu-me que os jogadores do FC Porto entraram em campo na segunda parte com uma atitude diferente, acreditando eu, que o seu treinador conseguiu “reacender” a vontade de vencer que uma equipa que luta pelo título deve ter, dando-lhes um acréscimo motivacional.



Vídeo elaborado com o auxílio do Instat Sport e Metrica Sports.


REDIGIDO POR: André Azevedo

Comments


Não te esqueças de assinar o nosso newsletter

Obrigado por se inscrever.

bottom of page