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Paxton Pomykal



Paxton Pomykal, nascido em 1999 (22 anos) no Texas, é uma das grandes promessas do futebol norte-americano. Formado no FC Dallas e continuando a carreira por lá, Pomykal é, não só um dos melhores médios americanos, mas também um dos grandes valores a atuar na MLS.


Depois de ter passado toda a sua formação numa das melhores escolas do país, passando pelos sub-16 e pelos sub-18 (onde ganhou campeonatos jovens), em setembro de 2016 assina o seu primeiro contrato profissional, com apenas 16 anos. Todavia, só no ano a seguir, a 1 de março de 2017, consegue fazer a sua estreia profissional. Entra, aos 63 minutos de jogo, na Liga dos Campeões da CONCACAF, contra o Árabe Unido, entrando pelo já conhecido Kellyn Acosta. No mesmo mês, mas a dia 30, não só marca o seu 1º golo profissional como marca, também, o seu 2º golo.


A nível internacional, a carreira de Pomykal também tem sido bastante consistente. Tendo jogado a todos os níveis da seleção americana, foi no Mundial de Sub-20 de 2019 onde se destacou nos palcos internacionais. Fazendo parte de uma seleção absurdamente talentosa (contava com Dest, Timothy Weah e De La Fuente), capitaneou a equipa até aos quartos-de-final, onde só foi eliminado pelo Equador. Após uma época bem conseguida em 2019, a chegada à seleção apareceu. A 10 de setembro de 2019 estreia-se num amigável contra o Uruguai. Até 2020, em praticamente 3 épocas, só tinha conseguido acumular 44 jogos, com 3 golos marcados. Infelizmente as várias lesões foram impedido uma maior afirmação do médio americano. Desde cirurgias por hérnias, a lesões no menisco e a lesões musculares, tudo se tem metido no caminho de Paxton. 2021 parece ter sido o seu ano de afirmação, só tendo falhado 3 jogos por lesão num total de 31 no campeonato, fazendo 1518 minutos ao todo.


Pomykal é um médio muito completo e inteligente. Dotado de um pé esquerdo de imensa qualidade, faz da visão de jogo e da inteligência ao entender os vários momentos do jogo, tanto no passe curto como no passe longo, a sua maior arma. É capaz de lançar os avançados da equipa nas costas adversárias quase ao primeiro toque. Faz da progressão em drible um recurso muito eficiente, especialmente quando joga encostado à ala, entrando muitas vezes pela área à procura de servir os colegas com um cruzamento atrasado. Por ser um jogador agressivo, também não descura o trabalho defensivo, sendo várias vezes um dos primeiros homens a pressionar a equipa adversária, tendo também alguma aptidão na recuperação da posse.


Depois de ultrapassar as lesões e fazer uma época praticamente completa, só lhe falta adicionar a componente estatística ao seu jogo para sobressair ainda mais. Apesar de não ser algo determinante para entender a qualidade de um médio, é algo que os clubes cada vez mais procuram.



Redigido por João Miguel

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