Os 10 jovens jogadores mais promissores a atuar na Primeira Liga
- Pensar o Jogo
- 6 de jun. de 2020
- 12 min de leitura
Atualizado: 7 de jun. de 2020

Mais um artigo escrito para o site do Bola na Rede, disponível no link abaixo:
Artigo Completo:
Nos últimos anos tem vindo a haver um decréscimo de qualidade dos jogadores a jogar em Portugal, não só pelo menor poder financeiro e menor competitividade do nosso campeonato comparativamente às cinco melhores ligas europeias que acaba por não seduzir os jogadores a vir para Portugal, como pela menor qualidade de recrutamento e identificação de talentos de vários clubes. Apesar de todos estes fatores, continua a haver clubes com projetos interessantes ao nível da formação e do Scouting. FC Famalicão, Rio Ave FC, Moreirense FC, Vitória SC, SC Braga e Belenenses SAD são alguns exemplos diferentes de uma aposta no talento luso e também no recrutamento de jogadores estrangeiros de qualidade.
Neste artigo vamos revelar os jogadores mais promissores da Liga Portuguesa, mas com determinadas condições importantes de salientar. Visto que é da maioria do conhecimento geral os jovens jogadores com potencial elevado dos quatro grandes, optei por não colocar esses jogadores na lista e, ao invés, dar a conhecer nomes menos falados das restantes equipas.
Logo jogadores como Tomás Tavares, Jota, Vítor Ferreira, Diogo Leite, Baró, Gonzalo Plata ou Luís Maximiano não constam na lista. Outro pormenor importante relaciona-se com a não inclusão de jogadores emprestados pelos quatro grandes, por exemplo nomes como Nuno Santos (emprestado pelo SL Benfica ao Moreirense FC) ou Diogo Gonçalves (emprestado pelo SL Benfica ao FC Famalicão). Além disso, os jogadores da lista são jogadores que nasceram a partir do ano de 1998, ou seja, jogadores como Kraev, Pedro Rodrigues, Lucas Fernandes ou Bruno Tabata não entram na mesma. Por fim, de referir que os jogadores estão ordenados de acordo com a minha opinião acerca do potencial e rendimento momentâneo de cada um.
Sendo assim e dentro destas condições, apresento-vos os 10 jovens jogadores mais promissores a atuar na liga portuguesa!
10. Lincoln
Internacional pelas seleções jovens do Brasil e antiga figura de proa das mesmas. Participou no Campeonato do Mundo e no Sudamericano de sub-17, quando ainda estava no seu clube de formação, o Grémio FPA. Com apenas 16 anos foi lançado por Scolari num jogo da equipa principal do conjunto do Grémio.
Depois de passagens por empréstimo pela Liga Turca e pelo América FC, procura, aos 21 anos, relançar a sua carreira nos Açores. Apesar de no início da época não se ter assumido como titular absoluto, as boas exibições permitiram-lhe começar a ganhar espaço, surgindo agora como indiscutível na equipa do CD Santa Clara.
No clube açoriano tem sido uma espécie de “10” no apoio aos dois avançados. É um jogador com uma boa habilidade motora, rápido e bastante ágil, o que lhe permite ser forte na condução com bola. O brasileiro é preciso no passe e tem uma boa visão de jogo. Arrisca no passe a romper a linha defensiva adversária de forma a isolar companheiros, realizando dois passes para finalização por 90 minutos. Utiliza o drible como arma para sair de espaços curtos. Está longe de ser um goleador, mas tem tido especial preponderância no momento de assistir os companheiros, contabilizando já sete assistências para golo nesta temporada.
Precisará de melhorar o critério, aumentar a sua eficácia de passe, perder menos vezes a posse e conseguir marcar mais golos para aumentar patamares do seu jogo.
A nível defensivo é também um jogador com argumentos. Realiza 3.8 ações defensivas por 90 minutos e demonstra nível elevado na recuperação de bola, seja em duelos individuais ou em interceções, para que depois consiga sair com bola e iniciar ataques rápidos.
9. Nilton Varela
É um lateral esquerdo de 18 anos (2001) que começou na Liga Revelação, mas já agarrou um lugar na principal equipa do Belenenses SAD. No conjunto do Belenenses SAD joga como ala esquerdo numa defesa com três centrais. Apesar de se destacar como ala esquerdo, poderá jogar como médio esquerdo ou como defesa central.
É um lateral de cariz ofensivo, com qualidade técnica e criatividade individual. É muito rápido, tem passada larga e um perfil físico acentuado. Estas características permitem-lhe ser forte nos duelos individuais quer a nível defensivo como ofensivo.
Defensivamente é um jogador cumpridor, forte na marcação, que gere bem a profundidade (muito pela sua velocidade de deslocamento), eficaz no jogo aéreo, mas que, por outro lado, precisa de melhorar o seu sentido posicional e orientação corporal em cada situação defensiva.
Apesar de ser ainda júnior, mostra já rendimento e intensidade de nível elevado no contexto de campeonato português. Será interessante continuar a acompanhar a sua evolução no período pós pandemia. Potencial enorme para desenvolver!
8. Pepelu
Uma das grandes revelações da liga portuguesa nesta temporada! O espanhol de 21 anos fez a sua formação no Levante UD e conta com passagem pelo Hércules CF. Com passado nas seleções jovens de Espanha, o médio do CD Tondela (emprestado pelo Levante UD) é um indiscutível no onze e tem vindo a carimbar excelentes exibições, tendo até merecido uma chamada aos sub-21 do país vizinho.
Pepelu é um médio que joga num sistema de duplo-pivô no meio-campo do clube beirão e que se destaca pela sua capacidade com bola e concentração e rigor sem a mesma.
Defensivamente, está longe de ser um jogador intenso, mas consegue ser inteligente na sua tomada de decisão em processo defensivo, nomeadamente ao nível posicional, nos timings de pressão e gestão do espaço. Estas suas características juntamente com o seu perfil físico acentuado (1,86 metros) colocam-no como alguém bastante capaz no capítulo da recuperação da bola, contando com 6.1 recuperações de posse por 90 minutos.
Jogador inteligente com uma boa visão de jogo, que antecipa as suas ações antes de receber, que tem boas noções de receção orientada e uma boa capacidade de passe. É um jogador eficaz em zonas de construção, mas também de criação e com capacidade para assistir os companheiros. Prova disso é o facto de contabilizar 1.3 passes para finalização por jogo. Apresenta recursos técnicos interessantes e joga bem com ambos os pés.
Precisará de apresentar maior rotatividade do seu jogo, de ser mais agressivo nos duelos individuais e de melhorar ao nível da progressão com bola para continuar a evoluir patamares no seu jogo.
Um médio muito completo que poderá jogar como “8” ou como “6” e que conta com características interessantes para evoluir num clube com um jogo mais ofensivo. Um jogador a reter na memória e acompanhar de perto!
7. Álex Centelles
Aterrou em terras famalicenses vindo de empréstimo do seu clube de formação, o Valência CF. O clube espanhol tem historial de formação de laterais esquerdos de grande qualidade. Exemplos de Grimaldo, Jordi Alba, Gaya ou Juan Bernat são prova disso. Com 20 anos e com passagens pelas seleções de sub-17 e sub-19 de Espanha, Centelles tem sido um habitual titular na equipa do FC Famalicão.
É um lateral esquerdo com recursos técnicos de nível elevado, com capacidade de jogar em espaço exterior ou interior com qualidade e de criar situações de perigo com alguma regularidade. Apesar da sua estampa física (1,85 metros) é um jogador veloz e ágil, com um bom drible, forte no 1×1 ofensivo e é intenso no apoio ao ataque realizando overlaps com frequência e combinações com médios e avançados. Apesar da sua técnica individual ser elevada, poderá melhorar a qualidade do seu cruzamento.
Defensivamente ainda apresenta vários aspetos a melhorar, nomeadamente a concentração, agressividade, intensidade e gestos técnicos defensivos. Apesar disso, é um jogador inteligente na gestão do espaço, com um bom posicionamento e com uma boa noção de colocação dos apoios.
Já se fala do interesse do FC Porto na sua contratação para substituir Alex Telles. É um jogador que precisa de jogar para continuar a evoluir, mas que tem qualidades para jogar em qualquer dos quatro grandes do futebol português. Um lateral com potencial para altos voos!
6. Pedro Gonçalves
É um médio com passado pelas seleções jovens de Portugal e com passagens pelo Valência CF e Wolverhampton Wanderers FC, até chegar ao FC Famalicão.
No contexto famalicense, é o médio mais ofensivo num sistema de 4-3-3, partindo de uma posição de médio centro ou médio interior. É o elemento de ligação entre ataque e zonas mais recuadas do terreno de jogo. Em ataque posicional, ocupa, maioritariamente espaço entre linhas para iniciar momento de criação, podendo também recuar no terreno para ajudar no início da construção.
É um jogador com excelente capacidade de associação com os companheiros, combinando com avançado e extremo, tanto em apoio como no espaço. Cria facilmente linhas de passe, que permitem aos colegas tomar decisões mais fáceis, parecendo por vezes “decidir” pelos próprios. Tem uma tomada de decisão ao nível dos melhores da liga portuguesa. Acrescenta a estes atributos um bom remate a curtas e médias distâncias.
É o jogador com mais passes bem-sucedidos a quebrar a linha defensiva adversária da liga (1.8 passes para finalização), é o segundo jogador da sua equipa com mais passes para golo (atrás de Fábio Martins) e conta com 2.7 remates por jogo. No total da temporada, contabiliza 31 jogos, sete golos e oito assistências.
Um autêntico número “10” na essência da palavra. Acredito que esteja preparado para dar o salto para um clube maior. Jogador com potencial para equipas de alto nível!
5. Uros Racic
Mais um médio do FC Famalicão e mais um jogador vindo por empréstimo do Valencia CF. O sérvio formado no Estrela Vermelha BC teve também passagens pela segunda divisão espanhola no CD Tenerife.
Racic não foi logo titular, mas assim que terminou o período de adaptação normal garantiu um lugar no onze e nunca mais de lá saiu. As suas boas exibições já despertaram a atenção do FC Porto e de outros clubes europeus.
É um box-to-box, um todo o terreno! Racic tem-se tornado um jogador cada vez mais completo. Pode jogar em várias posições no meio-campo, mas é como “8” que melhor demonstra as suas virtudes. Jogador que concilia as suas qualidades físicas a uma inteligência, perceção do jogo e definição cada vez melhor.
Consegue encher o meio-campo com a sua passada larga. Jogador muito forte nos duelos individuais, no jogo aéreo, na recuperação da posse (6.1 recuperações de posse por partida), no desarme e interceção.
Além disso, acrescenta qualidade no momento ofensivo, pelo seu critério no passe e pelos seus recursos técnicos de alto nível. É um jogador com ações práticas e diferenciadoras no momento ofensivo da sua equipa. Muito difícil tirar-lhe a bola, o que faz com que seja eficaz a jogar entre-linhas, mesmo sentindo-se mais confortável de frente para o jogo. Tem a capacidade de executar passes a romper linhas com frequência. Além disso, utiliza também o passe longo como uma das suas principais armas. Contabiliza 1.4 passes para finalização e 54.7 ações com bola por partida e tem uma percentagem de acerto de passe no meio-campo adversário de 75%. Tem ainda chegada a zonas de finalização tanto para assistir como também para desferir remate. Esta época já são três golos, todos eles de remates a médias e longas distâncias.
O seu futuro passará por uma posição “8” ou como um elemento num duplo-pivô defensivo. Um jogador que terá de subir de patamar esta temporada para continuar a desenvolver-se. Seria bom para o nosso campeonato que permanecesse em Portugal. Um talento!
4. Filipe Soares
Fonte: Lateral Esquerdo
Formado no SL Benfica e pertencente à geração de nomes como Jota, João Félix, Florentino ou Gedson Fernandes, Filipe Soares percebeu que tinha de sair dos encarnados para potenciar as suas qualidades. Depois de uma temporada no GD Estoril Praia, chega ao Moreirense FC, onde, até ao momento, está a realizar uma época de grande nível.
Filipe é um médio versátil, que pode jogar como médio centro, médio interior ou médio ofensivo. Tanto consegue arrancar com bola e acelerar o jogo a alta velocidade, como consegue criar jogo com qualidade.
Tem evoluído significativamente ao nível da tomada de decisão. Com ele nada é feito ao acaso! Tem uma visão de jogo interessante pela forma como antecipa as suas ações tirando fotos por cima do seu ombro e depois decidindo e executando. É um médio com boa relação com bola, com um drible eficaz e com boa qualidade de passe a curtas, médias e longas distâncias.
Além disso, é um jogador bastante capacitado ao nível físico. Dono de uma habilidade motora, resistência e velocidade de deslocamento superlativas. Estes aspetos aliados à sua agressividade defensiva e disponibilidade para as tarefas sem bola permitem-lhe correr metros de forma intensa ou para restabelecer equilíbrios ou para desequilibrar o adversário. Em momentos de transição ofensiva é um jogador capaz de levar a bola e ajudar a equipa a subir. Jogador superlativo com e sem bola! Box-to-box é uma das palavras que melhor o definem.
Já mereceu uma chamada de Rui Jorge aos sub-21 da seleção portuguesa e terá que dar o salto no final desta temporada. A sua evolução nos últimos anos e o seu potencial fazem prever um futuro risonho.
3. Marcus Edwards
Apelidado “Messi inglês” nos tempos de formação no Tottenham Hotspur FC, Marcus Edwars demorou a transformar o seu potencial em rendimento. Depois de passagens pela Segunda Divisão Inglesa e pela Liga Holandesa nos dois últimos anos, consegue agora, na cidade do berço, mostrar o seu melhor futebol até ao momento.
Joga a extremo-direito, mas tem tendência a fugir para o espaço central e utilizar o seu pé esquerdo. É um desequilibrador nato, usufruindo de raras qualidades técnicas, de um drible imprevisível e de uma habilidade motora acima da média. Estas características permitem-lhe ser muito forte em espaços curtos e a sair de zonas de pressão. É dono de uma criatividade individual tremenda, que lhe permite inventar jogadas e desequilibrar o adversário com facilidade.
É um jogador que decide cada vez melhor, apesar de muitas vezes perder jogadas de eventual perigo por arriscar em demasia no drible. Terá também de melhorar ao nível do comprometimento defensivo com a equipa.
Nesta temporada soma já seis golos e sete assistências, números que comprovam uma evolução notória em relação às suas temporadas anteriores. Um verdadeiro achado do Vitória SC! Fala-se do interesse do FC Porto na sua contratação, mas ficaria surpreendido se não houvesse uma maior concorrência nacional. Um caso sério, para acompanhar com atenção.
2. Gustavo Assunção
Aos 20 anos, Gustavo Assunção tem sido um dos destaques do FC Famalicão nesta temporada. Depois de passagens pela formação do FC Porto, São Paulo FC e Club Atlético de Madrid, chegou ao Famalicão a custo zero vindo da equipa espanhola. Gustavo destaca-se pela maturidade competitiva e inteligência dentro de campo.
A jogar no vértice mais recuado de um meio campo a três, Gustavo revela um bom sentido posicional e inteligência ao nível dos movimentos que executa. No momento de construção de jogo da equipa, posiciona-se nas costas da primeira linha de pressão, oferecendo linha de passe no espaço entre os jogadores adversários. Mostra boa capacidade de interpretar e adaptar-se ao tipo de pressão adversária, de modo a procurar o espaço para si e para os colegas.
Antes de receber, analisa constantemente o contexto em que está inserido (posicionamentos, espaço, zonas de pressão), através da forma como olha por cima do ombro. Orienta o corpo com qualidade para ficar enquadrado de frente. Pela qualidade nos gestos técnicos utilizados, consegue sair de zonas de pressão e depois executar passe ou progredir com bola. Destaca-se nas ligações interiores com médios ofensivos e avançados. O passe vertical e o passe longo (variação de flanco, nomeadamente) são outras das suas armas para potenciar o ataque da equipa minhota.
A nível físico é um jogador com boa habilidade motora. Precisa de melhorar a força, a velocidade de deslocamento e resistência. Pela agressividade, intensidade e pela forma como utiliza o corpo, consegue muitas vezes ganhar duelos individuais e recuperar a posse, no entanto ainda necessita de maturar fisicamente.
A nível defensivo, destaca-se, principalmente, pela leitura que faz a cada contexto, que lhe permite antecipar-se ao seu adversário. É um jogador que possuí gestos técnicos, como desarme ou interceção, de elevada qualidade. Mostra-se agressivo e concentrado durante os 90 minutos. Tem intensidade e rotatividade, mas ainda é um dos aspetos a melhorar se quiser subir patamares. Em determinados momentos, e apesar de ter um posicionamento adequado, falta-lhe velocidade e capacidade de encurtar espaços para chegar aos adversários e recuperar a posse.
Pelas qualidades individuais ao nível técnico, pela postura que mostra dentro de campo, pelo conhecimento de jogo e pelo talento natural, julgo que Gustavo terá um futuro brilhante! Um “6” moderno com um potencial incrível!
1. Nehuen Pérez
Central emprestado pelo Club Atlético de Madrid ao FC Famalicão por uma temporada, Nehuén Pérez tem vindo a realizar exibições de alto nível ao ponto de se ter estreado na seleção principal da Argentina num amigável frente ao Uruguai. Formado no AA Argentinos Juniors, um dos jogadores que desde cedo deu nas vistas tanto nas seleções jovens do seu país, como no seu clube de formação. Contratado por 2.5 milhões pelo emblema de Madrid, Pérez tem argumentos suficientes para sonhar com a presença no plantel principal do clube colchonero na próxima temporada. Rumores dão o AFC Ajax como um dos interessados na sua contratação, falando-se numa proposta de 25 milhões.
Pérez é um central com excelente sentido posicional, com uma boa leitura de jogo e antecipação de possíveis cenários. Eficaz no 1×1 defensivo e na marcação individual. Não é um central alto (1.84 metros), tendo um centro de gravidade mais baixo e conseguindo ter uma habilidade motora aceitável. Esta habilidade motora, juntamente com a velocidade e gestão do espaço faz com que consiga gerir o espaço nas suas costas com relativa facilidade. Apesar da sua altura, é competente nos duelos aéreos. É um central inteligente na forma como coloca os apoios tanto para dirigir os jogadores para determinada zona como para recuperar de imediato a bola. Além disso, é o principal farol da equipa relativamente aos posicionamentos da linha defensiva, o que demonstra a sua liderança dentro do grupo. Apesar de ainda poder melhorar vários aspetos, nomeadamente ao nível da sua tomada de decisão, é difícil encontrar lacunas claras no seu jogo defensivo. Um dos pontos menos fortes é o seu comportamento corporal e cognitivo quando o adversário surge para cruzamento (muitas vezes foca-se demasiado no jogador e descarta posicionamentos na área).
Também ao nível da construção de jogo é um central de grande nível. Grande capacidade de passe quer a superar linhas de pressão, quer passes a longas distâncias a variar o sentido de jogo. Capaz também de progredir com bola. A sua lateralidade (jogar com os dois pés) é importante para este à vontade na saída com bola.
É o jovem jogador fora dos quatro grandes que aspiro melhor futuro. Seria muito bom continuar a vê-lo na nossa liga, mas não será fácil agarrar um jogador de tamanho potencial. Quando transformar todo o seu potencial em talento dentro das quatro linhas será o titular da seleção da Pampas e terá capacidade para jogar em clubes do topo mundial.
Redigido por Diogo Coelho
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