Irrepetível

27 de Novembro de 2021 será uma data que para sempre ficará na história do futebol português.

O foco está em descobrir quem foi o responsável no que aconteceu no Jamor no último sábado. Esta sagaz descoberta, se alguma vez for feita, por si só está longe de resolver aqueles que são os maiores desafios no futebol português. Desde logo a capacidade de agir, tomar decisões na defesa do produto nacional (o futebol português, as suas competições, os seus clubes, treinadores, jogadores e todos os agentes que contribuem para que seja possível que exista) independentemente da clubite crónica, da maioria, dos stakeholders. Existe a urgência de reformular ou criar regulamentos que vão de encontro às verdadeiras necessidades da competição. Ninguém tem interesse que uma equipa inicie a partida com menos de 11 jogadores com o adversário, porque irá colocar em causa a verdade desportiva, logo a credibilidade da competição. Se ninguém tem, como é possível estar previsto que tal aconteça? O alerta pandémico é recente, mas não é novo, e já nos deixou sinais mais que evidentes que pode, em qualquer momento, alterar qualquer plano que esteja traçado. Talvez, por isso, seja prudente sermos capazes de abandonar os conceitos vigentes e as normas estabelecidas como veículos únicos para alcançar a segurança do progresso. Foi este espírito livre, conhecedor do passado, mas arrojado o suficiente para o rejeitar como insuficiente para criar um futuro diferente, que permitiu o desenvolvimento e o crescimento. Se verdadeiramente, queremos ser melhores e possibilitar a nós e aos que connosco defendem este desporto, esta indústria, este negócio evoluir, então temos de agir ( tomar decisões) de forma a tornar este acontecimento irrepetível no futebol português. Palco para os líderes, que sejam verdadeiramente grandes... como os Homens que estão na fotografia.

Redigido por Bruno Dias

Em parceria com o site www.brunodiasfootballcoach.com